terça-feira, 29 de março de 2011

Apreensão de medicamentos falsificados aumenta 500% entre 2009 e 2010



As operações das polícias Federal e Rodoviária Federal realizadas nos últimos meses mostram duas realidades por trás do comércio clandestino no país: o aumento do contrabando de remédios e da imigração ilegal. O último balanço feito pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria, ligado ao Ministério da Justiça, revelou um crescimento nas apreensões, em especial de medicamentos, com incremento de 500% entre 2009 e o ano passado. Parte do contrabando de produtos piratas está relacionada com a presença de pessoas que entram ilegalmente no país — apenas em uma operação conjunta das duas corporações na última semana, em São Paulo, 120 estrangeiros foram encontrados com documentação irregular. Outros 52 estavam no Brasil em situação clandestina.
Em 2009, foram apreendidas 3,2 milhões de unidades de medicamentos, quase todos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No ano passado, os números chegaram a 18 milhões. As apreensões cresceram após um acordo de cooperação entre os órgãos de segurança e as autoridades sanitárias, que agora fazem operações conjuntas. Antes, o volume era consideravelmente menor. Há cinco anos, foram apreendidas 119,5 mil unidades, passando para 310,3 mil, em 2007, e 496,6 mil, em 2008. Nos últimos sete anos, foram tirados de circulação mais de 22,4 milhões de remédios piratas, sem garantia de eficácia ou de originalidade.
Os dados do Ministério da Justiça revelam que os medicamentos lideram o ranking de produtos contrabandeados no ano passado, ultrapassando inclusive cigarros, CDs e DVDs. A Polícia Federal também traçou a rota do contrabando e verificou que a maior parte do que chega ao Brasil de forma clandestina vem do Paraguai. O estado líder em apreensões é São Paulo, seguido por Paraná e Santa Catarina, mas o destino final das mercadorias se espalha por todo o país. No Norte, o contrabando de remédios é feito via Bolívia.
Durante esta semana, em operações conjuntas realizadas no interior de Maranhão e Bahia, a Anvisa e a Polícia Rodoviária Federal apreenderam quase 50 mil unidades de medicamentos irregulares. Segundo o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, anabolizantes, abortivos, remédios para o controle de peso e a disfusão erétil são os mais contrabandeados para o Brasil.
25 de Março
Em uma megaoperação realizada em São Paulo, envolvendo 400 policiais federais, civis e militares no Shopping 25 de Março, em São Paulo, foi constatado que boa parte da pirataria encontrada pertencia a comerciantes chineses, que entram no país de forma irregular, principalmente pela fronteira com o Paraguai, via Foz do Iguaçu. A região onde foi realizada a operação é conhecida por concentrar grande parte das mercadorias estrangeiras que entram no Brasil por meio de contrabando.
Apenas nessa ação, foram identificados 47 chineses, quatro peruanos e um paraguaio em situação clandestina e 120 estrangeiros com documentação irregular. Todos comercializavam produtos piratas. Segundo o Ministério da Justiça, os clandestinos foram deportados, enquanto os demais acabaram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. A Polícia Civil paulista abriu um inquérito para apurar a situação de outras 600 pessoas — entre proprietários de lojas, funcionários, seguranças e compradores — que estavam no shopping durante a operação.
Medicamentos na liderança
O balanço da pirataria mostra os remédios no topo das apreensões, algo que não acontecia há mais de três anos. Confira a evolução dos produtos recolhidos em 2010:
Produtos - Quantidade (em unidade)
Medicamentos - 17,9 milhões
CD/VHS/DVD - 5,3 milhões
Cigarros - 3,1 milhões
Eletrônicos - 336 mil
Bebidas - 100 mil

Clandestinidade

A megaoperação feita no último dia 17 pelas forças de segurança federais e estaduais em São Paulo revela um panorama sobre a imigração ilegal no país. Os números são os seguintes:
Pessoas investigadas - 600
Estrangeiros investigados - 300
Estrangeiros irregulares - 120
Imigrantes ilegais - 52


Fonte: CNCP/ MJ

Compêndio de bulas de medicamentos poderá ser obrigatório nas farmácias





O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB) apresentou, na Assembléia Legislativa de São Paulo, o projeto de lei nº 175/2011, que obriga as farmácias e drogarias paulistas a colocarem à disposição dos clientes o compêndio de bulas de medicamentos para consulta gratuita.




Pela proposta, será considerado compêndio a publicação anual do conjunto de bulas de medicamentos comercializados no Brasil e editado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O compêndio deverá conter as respectivas bulas do paciente e para o profissional de saúde. “O compêndio de bulas de medicamentos deverá ser atualizado pelos estabelecimentos sempre que ocorrer o lançamento de novos remédios regularmente aprovados para comercialização pela Anvisa”, explica o deputado Pedro Tobias, que também é médico.
O parlamentar argumenta que sua proposta visa beneficiar milhares de usuários que recebem medicamentos gratuitos da rede pública de saúde entregues em cartelas, e não nas caixas e, portanto desacompanhadas de bula. “Consultar a bula é um direito do paciente, pois as informações são valiosas e constituem parte do tratamento”, ressalta Pedro Tobias.
Na avaliação do deputado, grande parte dos usuários é formada por pessoas idosas, que podem ter dúvidas em relação a doses e interações com outros medicamentos. “Nem sempre é fácil a comunicação com o médico responsável e a consulta ao compêndio pode sanar as questões mais simples. Além disso, muitas pessoas não têm acesso à Internet e, portanto, a consulta de bulas por esse meio digital ainda não está disponível para toda a população”, salienta.
Pedro Tobias destaca que o compêndio de bulas de medicamentos deverá ser afixado em local visível e de fácil acesso para os consumidores. “A idéia apresentada no projeto é de execução simples e certamente não vai onerar as farmácias e drogarias. Acima de tudo, é uma prestação de serviço”, frisa o deputado.


Fonte: Assessoria de Imprensa

Farmácia Popular tem fraudes de R$ 4,1 mil

Rombo pode ser maior, segundo investigação do Ministério da Saúde


As fraudes no programa “Aqui têm Farmácia Popular”, do Ministério da Saúde, já causaram um rombo de pelo menos R$ 4,19 milhões aos cofres públicos do país, segundo dados do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS).
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a irregularidade consiste no uso de CPF e registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de pacientes e médicos que, supostamente, nunca retiraram ou receitaram os medicamentos comercializados pelas farmácias fraudadoras.
Em alguns casos, até pessoas mortas são envolvidas.
Somente em Franca, quatro farmácias foram descredenciadas neste ano por fraudes no programa. Juntas, segundo o ministério, elas causaram um prejuízo de R$ 2,42 milhões. Na cidade, o Ministério Público Federal investiga 11 drogarias.
Já no país, de acordo com o Denasus, 393 farmácias foram auditadas de abril de 2009 a dezembro de 2010. Dessas, 259 foram descredenciadas. Os Estados que mais concentram irregularidades são Minas Gerais (235), São Paulo (86) e Paraná (20).

Fonte: Guia da Farmácia

quarta-feira, 23 de março de 2011

EMS vai abrir fábrica de medicamentos genéricos na Zona Franca

Unidade ligada ao Ministério da Saúde utilizará produto desenvolvido que aumenta a sobrevida dos pacientes
A indústria farmacêutica EMS vai abrir uma fábrica de remédios genéricos na Zona Franca de Manaus. O empreendimento será iniciado ainda em 2011 e vai gerar 2 mil empregos quando estiver em plena operação.
A empresa, que negocia há pelo menos dois meses com o governo do Amazonas, vai investir inicialmente mais de R$ 20 milhões no empreendimento e receberá em troca "significativa" desoneração do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços.
A EMS informou ainda que o projeto da fábrica de Manaus produzirá comprimidos e cápsulas e envolverá ao todo R$ 180 milhões, empregando 300 funcionários diretamente em suas operações.
A empresa tem planos de iniciar a construção de mais duas fábricas no Brasil ainda neste ano: Brasília (DF) e Jaguariúna (SP). Na capital brasileira, serão investidos R$ 150 milhões para a produção de antibióticos e hormônios, enquanto para o interior de São Paulo serão desembolsados R$ 30 milhões para a produção de suplementos alimentares. Ambas unidades gerarão juntas 450 empregos diretos.
 
Fonte: Pacientes Online

Germed Pharma é a primeira empresa a lançar o genérico do Crestor (Astrazeneca)


A Germed Pharma começa a comercializar o genérico do CRESTOR (Rosuvastatina Cálcica da AstraZeneca) com autorização da ANVISA. A população encontrará o medicamento disponível já nesta semana (14/03/2011) em grandes drogarias do Brasil como a DROGASIL de São Paulo.
A Germed Pharma se empenhou bastante para ser a primeira empresa a lançar este medicamento, com isso proporcionará para a população brasileira uma redução de 35% nos preços podendo beneficiar mais pacientes que hoje ainda não conseguem comprar um medicamento de última geração como a rosuvastatina.
A Rosuvastatina é um medicamento do grupo das estatinas utilizada no tratamento da hipercolesterolemia (colesterol alto) e condições relacionadas e na prevenção das doenças cardiovasculares. Assim como outras estatinas, a rosuvastatina atua como inibidor competitivo da HMG-CoA redutase reduzindo a produção endógena do colesterol.
Além da Rosuvastatina pertence a este grupo moléculas como atorvastatina e sinvastatina.
No ano de 2010 foram comercializadas nas farmácias do Brasil 2.751.631 milhões de embalagens chegando a um faturamento de R$ 242.681.789 segundo dados do IMS HEALTH.
Concorrente contesta decisão da ANVISA favorável à Germed
A empresa GERMED PHARMA obteve o registro sanitário da ANVISA para comercialização de seu medicamento genérico rosuvastatina cálcica, medicamento indicado para a redução dos altos níveis de substâncias gordurosas no sangue chamados lipídeos (principalmente colesterol e triglicérides).
 A rosuvastatina da empresa GERMED PHARMA é um genérico do medicamento Crestor, de propriedade da empresa Astrazeneca”. Na qualidade de genérico, a rosuvastatina da GERMED PHARMA é um produto farmacêutico intercambiável com o Crestor, ou seja, é equivalente farmacêutico.
Segundo José Carlos Buechem, responsável pelo Departamento Jurídico da Germed Pharma, “ser equivalente farmacêutico não significa, necessariamente, que é equivalente patentário (situações, conceitos e espécies totalmente diferentes)”. E é o que ocorre neste caso, a rosuvastatina da GERMED PHARMA não é equivalente patentária à Patente de propriedade da empresa Astrazeneca AB.
“Isto significa dizer que a empresa GERMED PHARMA, quando desenvolveu seu produto, levou em conta toda e qualquer patente existente referente ao Crestor, bem como, todos os possíveis direitos de terceiros, uma vez que a GERMED PHARMA é uma empresa ética e respeita as normas de propriedade intelectual”, explica Buechem.
Importante assinalar que o princípio ativo rosuvastatina cálcica está em domínio público, sendo que a patente existente do medicamento Crestor, de propriedade da Astrazeneca, é uma patente de impertinente e a GERMED PHARMA não a infringe, fato já constatado por renomados professores experts de Universidades conceituadas.
A empresa Astrazeneca tentou barrar a entrada de um outro genérico do Crestor, de propriedade da empresa Torrent do Brasil, mas não conseguiu no Poder Judiciário provar a infração patentária, sendo determinado judicialmente que a empresa Torrent poderia manter seu genérico no mercado.
Agora, a Astrazeneca tenta uma tese jurídica que contraria a legislação vigente em nosso País, a Política Nacional de Medicamento Genérico e a Política Nacional de Desenvolvimento Industrial.
A Astrazeneca ajuizou uma ação perante a Justiça Federal do Distrito Federal cujo pedido é a determinação de que a ANVISA se abstenha de conceder registros sanitários para medicamentos genéricos ou similares ao Crestor, à base de rosuvastatina cálcica até a expiração da patente PI 0003364-2 (04/08/2020), sob o argumento de que a ANVISA, em tese, “autoriza, indevidamente, a produção e comercialização do medicamento genérico rosuvastarina cálcica, em afronta ao direito de propriedade industrial”.
O Juiz Federal que preside o processo judicial determinou que a ANVISA se manifestasse em 72 (setenta e duas) horas sobre o pedido da Astrazeneca e a ANVISA, neste tempo, respondeu de forma clara e precisa que: não existe qualquer vinculação entre o registro de medicamento junto à ANVISA e a expiração de proteção patentária; que a finalidade institucional da ANVISA é promover a proteção à saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária (artigo 6º da Lei 9.782/99); que a Lei 6.360/76 (que dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos) não traz qualquer vinculação entre a obtenção do registro e a expiração da patente;
Ainda, a ANVISA deixou bastante claro que é possível um terceiro não autorizado obter o registro  sanitário para produtos que ainda estão sob a proteção patentária, para iniciar sua exploração comercial imediatamente após a expiração da patente.
Concluí-se, portanto, que caso a pessoa proprietária do monopólio patentário entenda que há infração deve buscar os meios legais para impedir a comercialização, e não impedir que a ANVISA conceda o registro dos medicamentos.
Por fim, a ANVISA esclareceu que a possibilidade de registro é justificada por uma série de razões econômicas, de política industrial e, principalmente, de saúde pública; que a prévia autorização para comercialização dos medicamentos EVITA UM ATRASO indevido no lançamento de medicamentos genéricos alternativos ao medicamento do titular da patente.
A Astrazeneca deixou intencionalmente de informar o juiz do processo o texto do inciso VII do artigo 43 da Lei de Propriedade Industrial que dispõe que não se aplica o direito do titular da patente de explorar a patente no seguinte caso: “aos atos praticados por terceiros não autorizados, relacionados à invenção protegida por patente, destinados exclusivamente à produção de informações, dados e resultados de testes, visando a obtenção do registro de comercialização, no Brasil ou em outro país...”.
Diante destes fatos, no dia 04 de março de 2011, o Juiz Federal Dr. Ênio Laércio Chappuis, da 22ª Vara Federal do Distrito Federal, “por cautela”, concedeu à Astrazeneca parte do pedido de antecipação de tutela, determinando a suspensão do registro sanitário da empresa GERMED PHARMA, determinando que a GERMED PHARMA seja integrada ao processo e, após sua manifestação, o processo volte para reapreciação da suspensão do registro.
Durante esta semana do carnaval, a empresa Astrazeneca vem distribuindo cópia desta decisão do juiz a todos os clientes (distribuidores e drogarias) que adquiriram ou estavam em vias de adquirir o medicamento genérico rosuvastatina cálcica da empresa GERMED PHARMA, causando medo e tumulto no mercado pois, mesmo sabendo que o registro sanitário somente se suspende com a publicação no Diário Oficial da ANVISA, optou a Astrazeneca por divulgar esta decisão com a intenção inequívoca de dificultar a comercialização do produto da empresa GERMED PHARMA.
A empresa GERMED PHARMA e a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Genéricos – PróGenéricos já estão preparando a manifestação sobre a decisão do juiz, assim como todos os recursos cabíveis a este caso pois o pedido da empresa Astrazeneca não encontra respaldo na legislação Brasileira, causa uma clara dificuldade/barreira à entrada de concorrentes do mercado com produtos, pelo menos, 35% (trinta e cinco por cento) mais barato que o medicamento referência, além deste medicamento fazer parte da lista de produtos estratégicos do Ministério da Saúde.
Por fim, esta prática da Astrazenca: é uma tentativa de barrar a livre concorrência com uma tentativa de inovação jurídica do sistema patentário e sanitário brasileiro, para manter o monopólio de seu produto; tenta criar uma “super patente”, extrapolando os limites da proteção/monopólio legal; tenta acabar com a política nacional de medicamento genérico tentando discutir causas de possível infração de patente na Justiça Federal logo após não conseguir convencer a Justiça Estadual.
A empresa Astrazeneca tem por hábito criar dificuldades à entrada de concorrentes, sendo, inclusive, condenada pela União Européia no caso envolvendo o produto esomeprazol, bem como já foi condenada por ter abusado de procedimentos administrativos com a finalidade de atrasar a chegada do genérico de seu medicamento Losec.
Germed Pharma
Criada em 2002, a Germed Pharma está comprometida com o relacionamento com os médicos e pontos de venda, focando na qualidade dos produtos genéricos e de prescrição, e mantendo uma equipe interna motivada, com total suporte e apoio da gerência da empresa.
A Germed tem foco em três especialidades médicas, oftalmologia, dermatologia e endocrinologia no mercado de prescrição médica com um total de 13 moléculas em 27 produtos. Para o mercado de genéricos o portfólio da companhia é formado por 151 moléculas em 289 produtos.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são estipulados em 6% do faturamento, o que gera uma média de três produtos lançados por mês.
A empresa obteve faturamento de R$ 393,9 milhões em 2010 conseguindo uma evolução de 105% sobre 2009 enquanto que o mercado farmacêutico total evoluiu 20% no mesmo período. (dados IMS Health).
Acreditamos que a vida não é uma ciência exata, e que estamos aprendendo o tempo todo. Evitamos o lugar comum e não seguimos velhos clichês. Germed Pharma um laboratório incomum que vai ALÉM DAS FÓRMULAS.
 
Fonte: Pacientes Online

Eurofarma Segmenta – Operando como Líder


Geraldo Magela Mol, VP da Eurofarma Segmenta

A fabricante brasileira de medicamentos genéricos Eurofarma fechou no ano pasado a compra da Segmenta, maior fabricante de soros hospitalares do Brasil. Terceira maior empresa do setor de genéricos, a Eurofarma ainda não estava presente na indústria de soros - que movimenta cerca de 1 bilhão de reais por ano no país.
Pertencente aos antigos donos do laboratório Biosintética (vendido ao Aché em 2005, por 600 milhões de reais), a Segmenta foi criada há pouco mais de dois anos, com investimentos próximos de 80 milhões de reais. Nesse tempo, conseguiu atingir a liderança de mercado no Brasil e faturar 140 milhões de reais em 2009. Em 2010, a empresa deve superar os 200 milhões de reais em vendas. Ela fabrica, além de soro hospitalar, produtos de limpeza pesada para hospitais e outros insumos laboratoriais.
Antes da Segmenta, a Eurofarma esperava crescer 14% em 2011. Agora, a taxa deve ultrapassar 20%. Uma nova empresa, a Eurofarma Segmenta, foi criada para juntar a área de medicamentos injetáveis de uso hospitalar da Eurofarma e a operação da Segmenta, que envolve, além de soros e dispositivos para sua aplicação, produtos para limpeza de hospitais e de higiene e assepsia para os médios e enfermeiros.


Fonte: Abrasp

"Essa será a primeira empresa brasileira a atuar só na área hospitalar. Com o crescimento dos planos de saúde e a profissionalização e consolidação dos hospitais, esse setor é onde estão as maiores taxas de crescimento do mercado farmacêutico", diz Geraldo Mol, que já era diretor executivo da Segmenta e agora é vice-presidente da Eurofarma-Segmenta. A nova empresa deve faturar R$ 500 milhões em 2011.
Em entrevista ao site PACIENTES ONLINE, Geraldo Mol, fala de perspectivas, mercado e atuação no País da nova empresa.

PACIENTES ONLINE – Como  você analisa esse novo “mercado”.  O que isso representa dentro da Eurofarma e qual a perspectiva de crescimento?Geraldo Magela Mol – Hoje existe uma estruturação em cima deste mercado. Palnos de saúde comprando hospitais, estrangeiras comprando industrias e laboratórios nacionais e, ainda uma profissionalização dos negócios voltados para a industria hospitalar. A Eurofarma para entrar em um novo segmento da saúde optou por focar em um mercado promissor e em um produto essencial para o hospital, o soro. Se fossemos levar para um outro lado, este seria o arroz com feijão do hospital. Essa aquisição foi para complementar o portifolio da companhia. Estamos operando desde dezembro de 2010. Dentro da Eurofarma, foi criada uma empresa para trabalhar dentro de um segmento hospitalar, ou seja, passou a representar uma boa fatia dentro da empresa, saltou de 13% passa para 30% com a aquisição da Segmenta. Hoje atuamos num mercado que anteriormente era visto como marginal por diversas razões. Para este ano, esperamos faturar por volta de R$ 500 milhões, que chega a 20% de crescimento em cima de 2010.

POL – A política será agressiva, como para os medicamentos?GMM – Sim. Nossa agressividade é feita com marketing, não temos o conceito de low cos - baixo preço, mas apostamos nas estratégias de marketing com preços competitivos. Isso vira um portfólio conjunto. Agora, a Eurofarma-Segmenta detem uma fatia muito maior do mercado de medicamentos e soluções hospitalares, além de soro hospitalar, produtos de limpeza pesada para hospitais e outros insumos laboratoriais.

POL – Como medir a qualidade dos produtos?GMM –  A segmenta era a sétima empresa em 2008 no ranking de produção e vendas. A líder na época era a Baxter. Hoje ocupamos a liderança e a Baxter caiu para quinto. Comparando com outros mercados, não é possível existir uma competitividade sem escala. Neste mercado não é diferente. Uma fabrica com produção menor que 5 milhões de unidades /mês se torna deficitária, por não ter uma faturamento que possibilite receita para investir em equipamentos, melhorias e qualidade. As pequenas que ainda atuam no mercado não têm um futuro muito promissor, ou elas vão para a produção em grande escala ou continuarão com a fabricação de soro para manter a venda de outros produtos. Hoje, o Brasil comporta no máximo seis empresas.

POL – Quanto a Eurofarma-Segmenta ainda pode crescer?GMM – A capacidade nominal é de 16 milhões de unidades/mês. Porem isso é uma utopia. Atualmente não é possível produzir este montante, mas nossa produção chega a 11 milhões de unidades por mês. Temos a possibilidade de chegar a 12 milhões. Porem existe um projeto de ampliação para o espaço da sexta linha.  Oferecemos bolsas e frascos do sistema fechado. Hoje isso é exclusividade da Segmenta.
 
Fonte: Pacientes Online

Pfizer Consumer HealthCare investe em nova campanha para Advil



A partir de março a Pfizer Consumer Healthcare volta ao mercado publicitário com novo filme do analgésico Advil “Mergulho”. Assinado pela WMcCann, será veiculado em TV paga e nas principais TVs abertas e tem como proposta mostrar o dia-a-dia atarefado da mulher moderna que precisa de tempo para realizar suas atividades e quer se livrar da dor rapidamente – até nos momentos de lazer. Com o mote “Porque quem tem dor, tem pressa”, o comercial tem foco nos 15 minutos de ação do analgésico.
Para as novas praças em que o medicamento estará presente a partir deste ano, outro filme de 30’’ intitulado “Testemunhal” vem com o objetivo de aproximar o novo consumidor à rapidez do produto. O medicamento é utilizado pela protagonista para o alívio imediato das dores mais comuns da rotina, tais como dores de cabeça, nas costas e musculares.
A WMcCann também cuidou de toda a campanha impressa que estará nas principais publicações semanais e femininas de todo o país. Como estratégia, a companhia está apostando em uma campanha com duração de onze meses, que permitirá que a marca esteja presente para os consumidores destacando seu diferencial de rapidez, tecnologia e modernidade.
As estratégias de ações no PDV foram segmentadas em três áreas de atuação de acordo com a importância do mercado de analgésicos e o nível sócio econômico de cada região. Entre os materiais de merchandising estão os displays fechados e materiais exclusivos para o ponto natural respeitando as normas da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Para Advil, estar presente na internet é fundamental, já que o público-alvo do produto tem grande penetração na internet: 79% têm acesso à rede e, entre estes internautas, 62% acessam todos os dias e 90% de suas casas”, explica Sydney Rebello, diretor de Marketing da unidade de Consumo da Pfizer. “A expectativa de investimento em campanha online para este ano é de 1 milhão de reais”, completa Rebello.
Dividida em duas partes, a campanha possui um foco na rapidez do analgésico, único em cápsulas líquidas no país, e outro no teste do site. Para isso, conta com veiculação nos portais da internet - UOL, Globo.com, Terra e MSN -, nas redes sociais - Facebook e Orkut - e através de links patrocinados no Google. A seleção de veículos e canais foi feita com base na audiência e na afinidade com o público-alvo da marca.


Fonte: Pfizer

domingo, 20 de março de 2011

Governo oficializa índices de reajuste de medicamentos


Após reunião na última segunda-feira (14), a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentosa), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), autorizou nesta terça-feira (15) o aumento de preços dos medicamentos. O reajuste médio será de 4,69%, segundo cálculos da agência.
Os remédios com preços controlados pelo governo vão sofrer reajuste entre 3,54% e 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, a partir do dia 31 deste mês.
De acordo com a Anvisa, cerca de 24 mil tipos de medicamentos vendidos no Brasil estão sujeitos à correção de preços. Ficam fora do reajuste os medicamentos fitoterápicos, os homeopáticos e alguns de venda livre, com relativo nível de concorrência em suas respectivas subclasses terapêuticas.
As drogas com mais concorrência no mercado poderão aumentar de preço em até 6,01%.
As classificadas em uma categoria intermediária estão autorizadas a reajustar em até 4,77%.
Já aquelas com menor índice de concorrência poderão elevar seus preços em até 3,54%.
Os novos preços não poderão ultrapassar os tetos pelo período de um ano, ou seja, até março de 2012.
O cálculo do reajuste é feito com base na inflação oficial - IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) -, ganho de produtividade dos laboratórios e nível de concorrência entre os fabricantes.
O laboratório que subir preços acima dos tetos estabelecidos pela agência reguladora estará sujeito à multa de R$ 212 a R$ 3,2 milhões.
 
Fonte: Valor

quarta-feira, 16 de março de 2011

Falta remédio para tratar câncer do sistema linfático


Pacientes do Estado de São Paulo tiveram o tratamento com o remédio Mabthera (nome comercial do Rituximabe, comercializado pela  Roche), contra um subtipo de linfoma (câncer do sistema linfático) interrompido há seis meses. Não há perspectiva de que voltem a recebê-lo. A doença ataca os linfonodos ou gânglios linfáticos, que fazem parte do sistema imunológico, e afetou a presidente Dilma Rousseff em 2009.
O medicamento é de alto custo, algo em torno de R$ 40 mil por mês. O fornecimento era feito pela Secretaria de Estado da Saúde até o ano passado. Em agosto de 2010, porém, por meio da Portaria n.º 420 da Secretaria de Atenção à Saúde, a responsabilidade pelo remédio passou a ser do Ministério da Saúde.
Com a mudança, um grupo de pacientes que recebia o Rituximabe passou a não mais se enquadrar nos critérios para obtê-lo.  No Hospital Universitário da Unicamp, mais de 300 pacientes oncológicos estão sem o remédio. Para chamar a atenção sobre o problema, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) criou o Manifesto do Linfoma. “Não fazer o tratamento com o Rituximabe ou parar de fazê-lo tem o mesmo grande prejuízo. A doença pode deixar de regredir ou piorar”, diz o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e pesquisador da Unicamp, Carmino de Souza.
Há dois grupos de linfoma: o linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). Os LNH, por sua vez, podem ser do subtipo agressivo ou indolente (leia mais nesta página). Quem foi afetado pela mudança no fornecimento do remédio foram os portadores do tipo indolente. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os casos de linfoma do tipo LNH duplicaram no Brasil nos últimos 25 anos. O Ministério da Saúde afirmou que, nos casos de pacientes que não estão sendo contemplados pelo fornecimento regular do remédio, se o médico avaliar que o Rituximabe é a melhor opção, o hospital pode comprá-lo por conta própria e, depois, ser ressarcido pelo SUS. Mas todos os médicos ouvidos pela reportagem disseram que desconhecem a prática do ressarcimento e alegam nunca ter recebido comunicado oficial sobre ela.
 
  Fonte: Pacientes Online

Medicamentos da Hypermarcas vão subir em média 4,57% em abril


Vice-líder em medicamentos genéricos, com participação importante no mercado farmacêutico, a Hypermarcas vai reajustar os preços de seus produtos em média 4,57% a partir de 31 de março.
Uma resolução publicada este mês no Diário Oficial da União autoriza aumento de 3,54% a 6,01% para medicamentos.
Em 2010, o crescimento orgânico do segmento farmacêutico para mesmas marcas da companhia (aquelas que pertencem ao portfólio há pelo menos 12 meses) foi de 22%.
“Em 2011, não devemos continuar na mesma velocidade”, considerou o diretor-presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo, em conferência de divulgação de balanços trimestral e anual. Para ele, os ajustes na taxa básica de juros, com o objetivo de conter a inflação, devem desacelerar a demanda.
Bergamo considera, entretanto, que a nova regra para compra de antibióticos em farmácias, em que uma via da prescrição médica fica retida, é um ponto favorável à empresa. A medida faz muitos consumidores migrarem para anti-inflamatórios e antigripais, segmentos em que a Hypermarcas tem forte atuação.
 
Fonte: Valor Econômico

Remédios com bulas alteradas começam a chegar às farmácias

Os primeiros remédios com bulas modificadas estão chegando às farmácias.

O lote aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é composto de 202 medicamentos, entre eles os conhecidos Buscopan, Dramin, Claritin, Cebion e Eparema.
Os fabricantes têm até julho para colocar no mercado suas bulas mais legíveis e didáticas, conforme resolução de 2009, já revisadas e aprovadas pelo órgão.
Entre as principais novidades estão as letras maiores e a informação mais simplificada, organizada em forma de perguntas e respostas.
A mudança está acontecendo aos poucos, de acordo com Flávia Moreira Cruz, especialista em regulamentação sanitária da Anvisa.
No ano passado, todas as farmacêuticas tiveram que encaminhar à agência os novos impressos. Agora, o órgão analisa os documentos e os libera, em lotes.

"Só liberamos 202 até agora. Este mês pretendemos soltar outro lote. Estamos no começo do trabalho. A previsão é terminar em 2012", diz.

As mudanças pretendem corrigir problemas de formato, conteúdo e linguagem.
"As bulas que estão no mercado têm vários problemas. Os consumidores reclamavam diretamente à Anvisa.
Também reconhecemos que havia uma falha na regulamentação."
Antes mesmo das novas bulas, já existiam dois tipos de impressos nas farmácias, um que seguia uma resolução de 2003 e outro que seguia uma regra de 1997.
"Tínhamos duas regulamentações vigentes, mas quase ninguém seguia a de 2003. Se compararmos com as bulas de 1997, as mudanças de agora serão enormes", diz Rosana Mastelaro, gerente do Sindusfarma (sindicato da indústria farmacêutica).
A resolução atual vale para todos os medicamentos. Só ficam de fora os considerados de baixo risco - água boricada, por exemplo.

MENOS INFORMAÇÃO

A bula para o paciente não terá mais informações técnicas, como o mecanismo de ação da droga.
"Estamos tentando simplificar a linguagem técnica, mas isso é difícil. Ainda não será a bula ideal, mas é uma nova postura", afirma Cruz.
A farmacêutica Vera Lúcia Luiza, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, espera que as mudanças sirvam para que os consumidores passem a ler a bula.
"Essa dificuldade de compreensão afasta os leitores. Fora isso, as bulas tinham muita informação repetida e, muitas vezes, em desacordo com a literatura."
As 202 novas bulas já estão disponíveis para consulta em um bulário virtual no site: anvisa.gov.br/bularioeletronico

 
Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lucro da Hypermarcas cresce 6% no quarto trimestre

A Hypermarcas registrou no quarto trimestre do ano passado lucro líquido de R$ 87,9 milhões, o que representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2009. Os resultados referentes ao último trimestre de 2010 consolidam a aquisição da York, incorporam os números da Bitufo nos dois últimos meses e os dados da marca de sabonetes Pom-Pom a partir de dezembro.
No período, a receita líquida da companhia avançou 34%, para R$ 942,6 milhões. Deste total, R$ 785,2 milhões referem-se às receitas provenientes das mesmas marcas  (marcas que pertencem ao portfólio há pelo menos doze meses), representando um crescimento orgânico de 12%.
A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou de R$ 223,6 milhões, configurando um crescimento de 45% na mesma base de comparação.
No período, a margem Ebitda passou de 22% para 23,7%. A companhia atribui o incremento à estratégia de aliar crescimento orgânico e aquisições. Desde 2008, a Hypermarcas comprou 19 marcas.
A companhia fechou 2010 com lucro líquido de R$ 261,9 milhões, ganho 10,3% menor em relação ao apurado no ano anterior.  Durante o ano passado, as despesas não recorrentes somaram R$ 52,4 milhões, sendo R$ 21,1 milhões referentes a aquisições.
A receita líquida acumulada foi de R$ 3,15 bilhões no ano, 61% superior ao valor verificado em 2009, com crescimento orgânico de 17%. O Ebitda avançou 46%, totalizando R$ 734,5 milhões.
 
Fonte: Valor Online

Preço de medicamentos será reajustado de 3,5% a 6%


Este é o maior porcentual de aumento desde 2006

Governo vai reajustar os medicamentos com preços controlados de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, a partir do dia 31. Será o maior porcentual de aumento desde 2006. A resolução foi publicada na última quarta-feira (09) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no Diário Oficial, com normas para o aumento.
Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2012. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos e remédios de uso contínuo. Segundo a medida, os medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED - seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
A resolução publicada ontem não define os porcentuais do reajuste. Assinada em 28 de fevereiro, ela apresenta o fator de produtividade, que é levado em consideração para fazer o cálculo, ao lado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como o IPCA de fevereiro foi divulgado no dia 4, é possível saber a variação dos porcentuais. Os valores oficiais deverão ser publicados em uma nova resolução.
O cálculo de reajuste de remédios leva em conta uma série de fatores. O primeiro deles é o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade de determinado remédio no mercado, avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas do segmento. Quanto maior a participação de genéricos nas vendas, maior o porcentual de reajuste. A composição do índice de reajuste observa também o ganho de produtividade. São fixadas três faixas de reajuste, que obedecem a esse critério. Neste ano, o aumento máximo ficará em 6,01%. O menor aumento será de 3,54%.
O reajuste de preços não é imediato. Para aplicar o aumento, empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à CMED um relatório informando os porcentuais que querem aplicar. O valor fixado pela CMED é o teto. As empresas podem, portanto, fixar preços menores.
 
Fonte: Saúde Business

Setor farmacêutico comemora boa fase e espera crescer até 10% em 2011

Navegando na onda do crescimento econômico do País, o setor farmacêutico vive um de seus momentos mais positivos. Com o aumento do poder aquisitivo das classes C e D, cresce a preocupação com a saúde, e, conseqüentemente, o acesso a planos, consultas e medicamentos, além da crescente preocupação com a estética e os cuidados visuais, o que beneficia laboratórios e empreendimentos comerciais.
A expectativa do segmento é que o bom momento econômico alavanque as vendas em até 10% em 2011. O diretor executivo da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais), Geraldo Monteiro, destaca que há uma grande movimentação no segmento que justifica o otimismo para o ano. “A procura por parte de investidores tem sido bastante grande e estamos vendo novos entrantes nesse mercado a cada dia. Há fundos de investimentos interessados em laboratórios e investidores estrangeiros analisando o mercado nacional. Além disso, há novidades como a entrada de supermercados entrando no ramo”, explica.
Segundo Monteiro, a maior parte dos estabelecimentos ainda está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, mas as demais regiões do País já despertaram a atenção de muitos investidores.
Além disso, trata-se de um setor com grandes possibilidades para empreendimentos independentes, ou seja, que não tenham uma bandeira famosa. “Hoje, existem diversas farmácias independentes com grande estrutura. Sabemos que nas grandes metrópoles é mais difícil de enfrentar a concorrência, mas ainda há um vasto campo para ser explorado em cidades do interior”, afirma Geraldo Monteiro.
O diretor da Abradilan afirma que não é porque os distribuidores trabalham com preços definidos que eles devem deixar de lado a necessidade de se diferenciar no mercado. “É justamente no serviço que os laboratórios, distribuidores e estabelecimentos precisam focar. Na agilidade, tratamento e dedicação individual”, afirma.
Evento
É nesta maré de boas perspectivas que estão sendo realizados os preparativos para a maior feira do segmento farmacêutico do País. A 7ª Abradilan Farma & Abradilan HPC ocorre entre 23 e 25 de março deste ano em Belo Horizonte.
A comissão organizadora espera superar os 150 expositores da edição anterior, atrair cerca de 15 mil pessoas e gerar algo em torno de R$ 200 milhões em novos negócios. Mais de 90% dos estandes já estão comercializados. “O evento atende uma necessidade do setor, de proporcionar um espaço para fazer negócios. Esperamos lançamentos de produtos, promoções, propostas de negócios, além de estreitar as relações entre os envolvidos no segmento”, destaca Monteiro
O diretor da Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais lembra que é um bom momento para compras, já que o evento ocorre às vésperas do reajuste dos medicamentos, que normalmente se dá no final de março.
 
Fonte: Info Money

quinta-feira, 10 de março de 2011

Como melhorar sua produtividade


" Dicas para MELHORAR A SUA PRODUTIVIDADE "
(Por ROBERTO SHINYASHIKI)



Olá CAMPEÃO,

Quero falar um pouco com você sobre como melhorar a sua produtividade.

Produtividade hoje em dia é fundamental, já que todo profissional que queira ser um campeão na sua área tem de administrar muitas facetas em sua carreira: precisa ser um especialista em sua área, tornar-se um escritor é importante, lidar bem com todos os tipos de contatos no seu desempenho profissional, tornar-se uma referência para a mídia.

Todos esses lados do profissional precisam ser treinados, trabalhados e alimentados todos os dias.
Mas só dá para ser bem-sucedido em todos esses aspectos se você administrar bem o seu tempo. Afinal, o dia só tem 24 horas e você tem que usá-las com sabedoria.

Veja algumas dicas para usar bem o seu tempo e aumentar a sua produtividade:

1. Livre-se dos ladrões do tempo
O principal "ladrão de tempo" da atualidade é o computador conectado na internet: Chats, redes sociais, skype, messengers, curiosidades? Tudo isso tira sua atenção, sabota seu foco e dificulta a realização de tarefas. Desconecte-se da internet sempre que estiver envolvido em alguma tarefa específica. Reserve um tempo no seu dia para cuidar dos seus e-mails e relacionamentos, mas não permaneça 100% do tempo conectado.

2. Faça um download no seu cérebro
Uma das coisas que destrói a produtividade é ter excesso de tarefas e projetos ocupando seu cérebro ao mesmo tempo. A solução é fazer um ?download?, ou seja, esvaziar seu cérebro e transferir tudo para uma lista, todas as noites. Dessa forma, essas preocupações ?desocupam seu cérebro?, permitem que você descanse, sabendo que as coisas estão lá, seguras, e não serão esquecidas. Você vai dormir melhor e estar mais preparado para o dia seguinte.

3. Organize suas pendências
Ao acordar, organize a lista da noite anterior: estabeleça prioridades, distribua as tarefas e planeje o dia, sempre acompanhado da sua lista de pendências. Depois execute o que planejou, uma coisa de cada vez.

4. Crie rituais
Criar rituais faz com que você determine como será o seu dia. Os rituais devem ser praticados ao acordar e antes de dormir. Fazendo tudo na mesma ordem (por exemplo: alimentação, banho, alguma prática espiritual), você determina como será seu dia antes de começar a "batalha diária".

5. Trabalhe em blocos de tempo
Quem faz tudo ao mesmo tempo não faz nada em tempo nenhum. Quando tiver algo para fazer, estabeleça o tempo (30 minutos, 40 minutos, 1 hora), desligue tudo e se concentre fazendo só essa única tarefa.
"Avalie como você lida com o seu tempo e o quanto pode estar perdendo em produtividade, por não ter um método bom para trabalhar."


Preparei uma aula em vídeo sobre esse tema, especialmente para você.
Veja o vídeo:
www.youtube.com/watch?v=Rg8tm1oX0t4



Att.,
Roberto Shinyashiki 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Lucro da Profarma cai 35% em 2010


Resultado foi impactado pelo evento não recorrente referente à liquidação de débitos de ICMS em Minas Gerais, de R$ 11,9 milhões


O lucro líquido da Profarma alcançou R$ 34,4 milhões em 2010, representando uma redução de 35,3% em relação ao registrado em 2009. Segundo a companhia, o resultado foi negativamente impactado pelo evento não recorrente ocorrido no terceiro trimestre de 2010, referente à liquidação de débitos de ICMS em Minas Gerais, de R$ 11,9 milhões. Excluindo-se este efeito, o lucro líquido somaria R$ 42,3 milhões, com margem líquida de 1,6%.
No ano, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) apresentado foi de R$ 79,9 milhões, 27,8% abaixo do obtido em 2009 e com margem de 3,0%, 1,3 ponto percentual abaixo da margem do ano anterior. "Esta redução é explicada, principalmente, pelo ambiente competitivo menos conservador verificado ao longo do ano e também pelo fato de que a base de comparação (ano de 2009) foi de desempenho atípico para o mercado farmacêutico e para a Profarma, quando os resultados - incluindo o Ebitda que foi o maior já registrado pela Companhia -, superaram a média histórica", explicou a companhia, em comunicado.
A receita bruta fechada foi de R$ 3,1 bilhões, um aumento de 3% em relação ao ano passado. Os principais destaques de vendas no ano foram o crescimento, em relação ao ano anterior, das regiões Sul e Nordeste em 17,5% e 6,5%, respectivamente, e também o crescimento dos segmentos de perfumaria (37,8%) e genéricos (32,9%). Com esse desempenho da receita bruta, o CAGR (taxa de crescimento anual composta) da Profarma, nos últimos sete anos, atingiu 13,8% enquanto o mercado apresentou média de 12,3%.
Em relação aos indicadores operacionais, as vendas pelo sistema de pedido eletrônico bateram recorde, alcançando 65,3% das vendas totais da Companhia, um crescimento de 9,0% em relação a 2009, quando atingimos 58,9%.

      Fonte: Saúde Business

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pesquisa: Fapesp e Biolab investem R$ 5 mi em oncologia


Cientistas desenvolvem projetos com potencial para aumentar o conhecimento na prevenção e tratamento de doenças com alta incidência

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Biolab Farmacêutica - 4o maior laboratório nacional - publicaram nesta última terça-feira (01) a Chamada de Proposta para apresentação de projetos de pesquisas. A iniciativa tem como objetivo gerar resultados aplicáveis no desenvolvimento de medicamentos inovadores e fomentar a pesquisa científica brasileira.
O investimento total previsto é de R$ 5 milhões, divididos igualmente entre as partes por três anos, e as propostas devem ser apresentadas até 10 de junho, com divulgação dos selecionados em 10 de outubro de 2011. Esta é a primeira vez que a Fapesp lança chamada pública para pesquisas em parceria com uma indústria farmacêutica, na área de saúde humana.
O Acordo de Cooperação apoiará pesquisas em oncologia - sobre tumores de difícil tratamento ou para os quais não existam medicamentos -, doenças degenerativas imunomoduladas e do sistema nervoso central, disfunções hormonais, diabetes e doenças provocadas por fungos, bactérias, protozoários ou vírus. Também poderão ser financiadas pesquisas sobre distúrbios cardiovasculares, processos inflamatórios envolvidos em diferentes patologias, princípios ativos moduladores da pigmentação da pele e distúrbios gastrointestinais.
"A Fapesp investe na intensificação das colaborações em pesquisa entre universidades ou institutos de pesquisa e empresas buscando com isso benefícios para a pesquisa no Estado de São Paulo. Não somente em termos de recursos adicionais aplicados pelas empresas parceiras da Fapesp, mas especialmente porque os desafios temáticos trazidos nas chamadas públicas estimulam a comunidade científica e os projetos selecionados trazem significativa contribuição ao avanço do conhecimento, à inovação e à formação de recursos humanos. A Biolab tem uma tradição em P&D na área farmacêutica e sabe valorizar a excelência em pesquisa existente nas instituições no Estado de São Paulo", afirmou, em comunicado, o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz.  
A Biolab, que apenas em 2010 investiu mais de R$ 43 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação mantém alto índice de investimento em PD&I do setor no Brasil: 7% do faturamento total.
Ainda de acordo com o comunicado das instituições, a expectativa do programa é que os projetos apresentados proponham investigação sobre ensaios de eficácia e caracterização farmacodinâmica, determinação do mecanismo de ação, caracterização de ingredientes ativos e desenvolvimento de métodos analíticos de fármacos.
A Biolab planeja lançar 12 medicamentos neste ano, sendo dez de desenvolvimento próprio. Segundo o Chief Scientific Officer (CSO) da Biolab, no próximo ano, há previsão para lançamento da molécula de desenvolvimento próprio, um antifúngico terapêutico que agrega também expressiva ação antibacteriana.

      Fonte: Saúde Business

Indústria quer aumentar preço dos medicamentos


A Associação da Indústria Farmacêutica (Apifarma) propôs ao Governo um aumento do preço dos medicamentos que estão abaixo da média europeia. O secretário de Estado da Saúde anunciou, recentemente, a descida dos preços em Abril.
A proposta de aumento de preços foi apresentada, esta terça-feira, pelo presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, ao secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, que terá dito que "vai pensar" na sugestão, depois de, na semana passada, ter anunciado uma descida de preços.
Para João Almeida Lopes, uma nova redução nos preços - "a quarta em onze meses" - pode ser muito prejudicial para o sector, até porque em Portugal a maioria dos medicamentos já são mais baratos que os valores praticados nos países de referência (Espanha, Itália, França e Grécia).
Lembrando a legislação que estipula que o valor dos remédios em Portugal deve corresponder à média dos preços praticados nos países de referência, João Almeida Lopes entende que o que faz sentido neste momento é que alguns preços subam.
"Nós gostaríamos que os que estão abaixo da média pudessem subir para a média", admitiu o presidente da Apifarma em declarações à Agência Lusa no final do encontro com o secretário de Estado.
A Apifarma apresentou essa proposta e a equipa ministerial "disse que vai pensar", acordo com João Lopes, que saiu da reunião com a sensação de que "há claramente uma receptividade da parte do Ministério da Saúde a alguns dos pontos" da indústria farmacêutica.
"Em média nós estamos abaixo dos países de referência, portanto haveria mais medicamentos eventualmente a subir e menos a descer", disse o responsável.


      Fonte: Jornal de Notícias